15 de maio de 2024
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Conheça tudo sobre o Monte Fuji, que é muito mais do que um ponto turístico. Confira mais sobre a sua história, suas curiosidades, seu significado e entenda por que ele precisa estar em seu roteiro de viagem pelo Japão!
Se você já pensou em visitar o Japão, leu ou estudou sobre o país e, assim como eu, é fã da cultura japonesa, é um fato: você, com certeza, já ouviu falar sobre o Monte Fuji.
Esta montanha não é apenas a mais alta do país, mas também um símbolo sagrado e um destino turístico super popular – no Japão e fora dele.
Neste artigo, vamos mergulhar na história, nas curiosidades e nas atrações imperdíveis que ficam próximas ao Monte Fuji, proporcionando um guia completo para a sua visita em 2024.
O Monte Fuji ocupa um lugar especial – e cheio de significado – no coração e na cultura do Japão. Ele é visto como um símbolo sagrado, associado à pureza e à renovação. Este valor sagrado vem da crença xintoísta, onde a montanha é vista como a morada dos kami, ou deuses.
Por ser um local com valor religioso, o Monte Fuji é também um destino que atrai milhares de peregrinos todos os anos – e, inclusive, o sonho e meta de vida de muitos japoneses é escalar o Monte Fuji pelo menos uma vez na vida.
Esta tradição nos leva de volta ao período Heian (794-1185), quando o primeiro templo foi construído no sopé da montanha.
Além de seu significado religioso, o valor cultural do Monte Fuji também é inestimável. Ele tem sido uma fonte de inspiração para artistas e poetas ao longo dos séculos, aparecendo em inúmeras obras de arte, literatura e música.
Em 2013, o Monte Fuji foi reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO – não apenas por sua beleza natural, mas por seu significado cultural e espiritual também.
O Monte Fuji fica a oeste de Tóquio, na ilha de Honshu – a maior do Japão. Ele está localizado na fronteira entre as províncias de Shizuoka e Yamanashi, e, em um dia claro, pode ser visto de Tóquio.
Para visitar o Monte Fuji, você pode se hospedar em cidades próximas como Gotemba, Fujinomiya, ou até mesmo, caso prefira, Tóquio, que fica a cerca de duas horas de carro do Monte. Todas essas cidades oferecem fácil acesso a ele, e, em todas elas, você encontra opções de hospedagem para todos os gostos e orçamentos.
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Embora o Monte Fuji seja conhecido por ser o pico mais alto do Japão (e um vulcão ativo), existem algumas curiosidades menos conhecidas sobre ele. Por exemplo: você sabia que o Monte Fuji é, na verdade, composto por três vulcões separados: o vulcão Komitake no fundo, o vulcão Kofuji no meio e o vulcão Fuji no topo.
Além disso, apesar de ser um vulcão ativo, o risco de erupção do Monte Fuji é considerado baixíssimo. A última erupção ocorreu em 1707, durante o período Edo. Esta erupção, conhecida como a Grande Erupção de Hoei, resultou em uma nova cratera e um segundo pico, chamado Hoei-zan, no lado sudeste da montanha.
Outra curiosidade é que, infelizmente, a Floresta Aokigahara, que fica na base do Monte Fuji, é conhecida como “a floresta do suicídio” no Japão. A vegetação desta floresta é super densa, e poucos animais selvagens vivem por aqui. O governo local tem tentado diminuir esse número, lutando contra a alta taxa de suicídios do país há muitos anos.
E, por fim, você sabia que, antes de 1868, as mulheres não podiam nem sequer tentar escalar o Monte Fuji? Essa ação fazia parte de um ritual sagrado, feito apenas por monges.
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Segundo Tatsu Nanai, secretário geral do Fuji-san Club, “O Monte Fuji pode ser muito perigoso, e acho que a maioria não se dá conta do quanto. Esse é o pico mais alto do Japão e, nas altitudes mais elevadas, se pode sentir os efeitos da privação de oxigênio e do mal de altitude”.
Existem 4 trilhas disponíveis para a subida ao topo – apesar de não serem a única maneira de apreciar a montanha mais alta da Ásia. São elas:
As horas de subida e descida variam de trilha para trilha. Pesquise com calma qual delas faz mais sentido para você e a sua viagem e, caso nenhuma delas faça, não se preocupe! Se quiser, você pode conhecer os santuários e templos na base da montanha ou visitar cavernas nas proximidades do Monte Fuji.
Como você já sabe, o Monte Fuji é muito mais do que uma montanha com muitos metros de altura.
As atrações e opções de passeios disponíveis nas proximidades desta maravilha natural não são poucas. Saiba quais são elas:
Banhar-se ao estilo japonês é uma ideia super diferente do que fazer antes ou depois de uma visita ao Monte Fuji. Elas são públicas, conhecidas no Japão como sento, e fazem parte da cultura tradicional do Japão.
Os onsens (fontes termais) do Japão são alimentados por águas geotérmicas aquecidas naturalmente pelo calor do interior da Terra. Como já foi dito anteriormente, o Japão é um país vulcanicamente ativo, o que significa que as fontes termais estão espalhadas por todo o país.
Cada onsen tem uma composição mineral única, minerais estes com propriedades curativas, que proporcionam melhora na circulação sanguínea, alívio muscular e do estresse, relaxamento do corpo e muito mais.
Muitos onsens ficam dentro de ryokans, que nada mais são do que pousadas tradicionais japonesas.
No Fuji-Q Highland, inaugurado em 1969, você aproveita montanhas-russas, atrações 3D, aquáticas, de terror, para crianças, simuladores, uma roda-gigante com vista para o Monte Fuji e muita adrenalina – mas, caso você prefira menos emoção, esse parque de diversões continua não decepcionando.
O parque ainda conta com um hotel oficial, o Highland Resort Hotel & Hot Spring.
Em Susono, você admira o Monte Fuji durante um safari – em seu próprio carro, a pé, por meio de um “tour de aventura”, em um ônibus, um carro oferecido pelo próprio parque ou por meio de um tour privado (também realizado por ônibus, mas apenas para a sua família ou grupo).
No Fuji Safari Park, você vê e admira os animais soltos e em liberdade (e não enjaulados, como acontece nos zoológicos).
Nos lagos ao redor do Monte Fuji você passeia de barco, pratica o windsurf e o esqui aquático, voa de parapente, pesca… a região dos Cinco Lagos de Fuji é a opção perfeita para quem não dispensa as atividades ao ar livre durante uma viagem internacional.
Os Cinco Lagos de Fuji, conhecidos como Fuji-go-ko, são formados por antigas erupções do Monte Fuji: Kawaguchiko, Saiko, Yamanakako, Shojiko e Motosuko.
Localizados ao norte do Monte Fuji, esses lagos oferecem vistas únicas para a montanha e são ótimos para a prática de atividades ao ar livre, como pesca, canoagem e caminhadas. Kawaguchiko é o mais acessível e popular entre os turistas, contando com diversas opções de hospedagem, restaurantes e atrações próximas.
Yamanakako, por sua vez, é o maior dos cinco, ideal para a prática de esportes aquáticos. Saiko, Shojiko e Motosuko são mais tranquilos e representam três opções perfeitas para turistas em busca de um contato mais íntimo com a natureza.
Oshino Hakkai é um conjunto de oito lagoas alimentadas pelas águas subterrâneas do Monte Fuji. Localizado na aldeia de Oshino, é conhecido pela pureza e beleza de suas águas – que são, de fato, impressionantes.
O local abriga também um jardim de chá tradicional, onde você pode conhecer mais sobre e desfrutar da cerimônia do chá enquanto aprecia uma paisagem incomparável. As lagoas ficam rodeadas por pequenos santuários, casas de chá e lojas de souvenirs, e esse é, sem dúvidas, um excelente lugar para aprender mais sobre a cultura japonesa.
Conhecer o Monte Fuji pode variar bastante em custo, dependendo, principalmente, do tipo de experiência desejada. Uma infinidade de experiências diferentes podem ser vividas por aqui. Qual será a sua?
Transporte: O custo do trem de Tóquio a Kawaguchiko gira em torno de 2.500 ienes (aproximadamente 23 dólares) por trecho. Os ônibus diretos são um pouco mais baratos, custando em torno de 2.000 ienes (aproximadamente 18 dólares) por trecho.
Hospedagem: Hotéis em Kawaguchiko variam de 5.000 a 20.000 ienes (aproximadamente 45 a 180 dólares) por noite, dependendo do tipo e localização. Ryokans, por outro lado, podem custar mais – especialmente com refeições inclusas.
Atividades: Subir o Monte Fuji custa cerca de 1.000 ienes por pessoa (aproximadamente 9 dólares) para a taxa de conservação. Outras atividades (como passeios de barco nos lagos e a cerimônia do chá em Oshino Hakkai) têm preços variados.
Alimentação: Por fim, refeições simples em restaurantes locais custam entre 1.000 e 3.000 ienes (aproximadamente 9 a 27 dólares) por pessoa.
Planejar com antecedência e considerar diferentes opções pode te ajudar a controlar os gastos e aproveitar ao máximo sua visita ao Monte Fuji.
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Planeje-se para montar o roteiro perfeito e aproveite cada segundo da sua viagem. Você merece! Sayonara e até a próxima.
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